O que é arranjo físico?- OSM
O
que é arranjo físico?
Quando nosso assunto e sobre o posicionamento físico dos
recursos transformadores de uma empresa, onde serão colocados todas as
instalações, equipamentos e o pessoal da operação, vamos falar de “arranjo físico”.
O “arranjo físico”
ou “layout “ pode ser definido como:
o estudo do posicionamento relativo dos recursos produtivos, homens, máquinas e
materiais, ou seja, é a combinação dos diversos equipamentos, máquinas, áreas
ou atividades funcionais dispostas adequadamente. Devemos saber que: definir
um arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas
equipamentos e pessoal da produção. Assim, o layout pode ser considerado
como a forma e os recursos produtivos (homens, máquinas e materiais) que estão
dispostos em uma fábrica.
Sendo assim, podemos dizer que: o estudo do arranjo físico é capaz de
resolver os problemas e, ainda, contribuir para o incremento da
competitividade, ao proporcionar a redução dos custos operacionais e ganhos de
produtividade. Desta forma, o estudo do layout busca atingir a melhor
combinação dos elementos da produção com o objetivo de melhorar a eficiência
produtiva.
Um bom arranjo físico procura promover uma melhor integração entre os
setores de produção e da qualidade, achar uma solução, além de resolver os
problemas imediatos, traz enormes ganhos em termos de custos, onde os
benefícios proporcionando significa redução dos custos operacionais, além, de
trazer ganhos financeiros indiretos proporcionados com a redução das horas
extras, bem como os ganhos advindos com redução do trabalho nas horas em que a
energia é mais cara.
Planejar
um arranjo físico pode parecer apenas a locação de máquinas ou equipamentos
para que se chegue a um layout satisfatório, mas na realidade a desobediência
de alguma regra ou fator importante para o processo pode gerar desperdício a
ate prejuízo para a empresa. Um arranjo
físico não planejado corretamente pode ocasionar: ineficiência de operações,
gargalos com perca de tempo para a produção, longas distância entre os centros
com perca através dos transportes ou movimentações excessivas dos materiais e
operários, ociosidade dos equipamentos ou máquinas, excesso de áreas com perca
de recursos na utilização da edificação ou terreno, entre outros problemas
decorrentes de um layout eficiente.
Oque
faz um bom arranjo físico
·
Conforto
para os funcionários: Ambiente de trabalho ventilado, iluminado e
agradável, ajustado para geral o melhor conforto durante o trabalho.
·
Coordenação
gerencial
·
Acessibilidade:
Todas
as maquinas devem apresentar um nível de acessibilidade suficiente para limpeza
e manutenção.
·
Uso
adequado do espaço;
·
Flexibilidade
de longo prazo: os arranjos devem ser alterados
periodicamente a medida que as necessidades da operação mudem.
·
Segurança
inerente: Saídas de emergências claramente sinalizadas, e
sinalizações claramente definidas;
·
Extensão
do fluxo: O fluxo de informações, materiais devem atender aos
objetivos da operação.
·
Clareza
de fluxo: Todo fluxo deve ser sinalizado de forma clara para os
funcionários.
Tipos de arranjos físicos:
·
Arranjo posicional ou por posição
fixa: Neste tipo de layout o produto a ser trabalhado
permanece fixo enquanto os trabalhadores e ferramentas movimentam-se em seu
entorno e, tem como característica a existência de pequena variedade de
produtos em pequenas quantidades. Isso ocorre em situações onde todo o processo
produtivo se desenvolve em uma área restrita, como no caso de produção
artesanal, construção de navios, aviões e equipamentos de grande porte.
·
Arranjo físico funcional ou por
processo: Neste tipo de layout os recursos
são organizados de acordo com as funções que desempenham e de suas necessidades
comuns, como característica existe uma grande variedade de produtos em pequenas
quantidades. As peças se movem de acordo com as operações, o que permite a
criação de departamentos com as operações do mesmo tipo feitas na mesma área.
Por exemplo, setor de usinagem dividido com áreas de fresas, tornos, retíficas
etc.
·
Arranjo físico linear ou por
produto: Neste
tipo de layout os equipamentos são dispostos de acordo com a sequência de
processamento, o que facilita o controle do processo e minimiza o manuseio de
materiais, ou seja, o material passa pelas operações e existe um único produto
fabricado em grande quantidade.
·
Arranjo físico celular – Neste tipo de layout o
material em processo é direcionado para operação onde ocorrerão várias etapas
de seu processamento. A célula concentra todos os recursos necessários para
isso e pode ter os seus equipamentos organizados por produto ou por processo.
Com a célula procura-se confinar os fluxos (movimentação de materiais) a uma
área específica, reduzindo assim os efeitos negativos de fluxos intensos
através de longas distâncias.
Desenvolvimento de um arranjo
físico
Para
Muther (1986), os problemas de arranjo físico estão relacionados a alguns
elementos básicos:
·
Produto
(P)
·
Quantidades
(Q)
·
Roteiro
(R)
·
Serviço
(S)
·
Tempo
(T).
Os
elementos P, Q, R, S e T são os dados iniciais que darão suporte as soluções do
arranjo físico.
Harding
(1992) afirma que para desenvolver um projeto de layout é necessário seguir
cinco etapas:
1. Levantamento: consiste
em conhecer algumas características da organização, os funcionários, as
matérias primas, os equipamentos e os processos utilizados.
2. Planejamento de soluções: fase onde se estudada de forma passível as
modificações, onde são levantadas as possíveis soluções, identificadas às
intervenções físicas e projetadas as melhorias que deverão ser observadas.
3. Crítica do Planejamento: fase que ocorrem as mudanças, que seria a fase de
adaptação ou o tempo de acomodação. A implantação ou mudança de um arranjo
físico requer um tempo para aceitação por parte das pessoas envolvidas, então
nesta fase análise crítica do planejamento tem a dupla finalidade de fazer com
que a transição seja facilitada através dos entendimentos e, também, permitir o
aprimoramento do planejamento desenvolvido.
4.
Implantação:
nesta fase são providenciadas as mudanças necessárias para o arranjo
físico, incluindo maquinários, divisões, elevações, determinação dos pontos de água e energia, iluminação,
sinalização, equipamentos de prevenção de acidentes e sinistros, etc.
5. Controle de resultados: esta é a
última fase onde são levantados todos os dados necessários ao desempenho dos setores
para que sejam adotados os ajustes quando necessários.
Concluímos que:
O gestor precisa ter uma visão ampla para decidir qual arranjo físico
adotar, para que não ocorra erros, porque é um processo de alto valor e de
difícil execução, podendo ter um grande impacto direto nos custos de uma
operação produtiva devido aos altos investimentos que são necessários para
construir ou modificar o layout produtivo, quando ele e ineficiente.
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