DAVID HUME
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho será retrato o filosofo David Hume nascido na Escócia que utilizava a filosofia empirista.
O tema a ser trabalhado está ligado à o empirismo corrente filosófica que acredita ser a experiência a fonte mais confiável para adquirir o conhecimento, se enquadrando no campo da epistemologia.
A problemática do assunto é o continuo questionamento da fonte dos conhecimentos humanos se são confiáveis ou questionáveis, focando em solucionar ou encontrar um entendimento na questão do surgimento das ideias.
Objetivo geral: chegar ao entendimento da questão epistemológica que se encontra nos pensamentos de David Hume. Objetivo especifico: elaborar um trabalho a respeito dos temas: o habito e a crença, as impressões e as ideias, relações de causalidade, ceticismo de David Hume, todos temas englobando nos pensamentos de David Hume.
O seguinte trabalho foi solicitado através do orientador Eder de Almeida da matéria de filosofia no colégio estadual Olavo Bilac com o intuito de nos apresentar ABNT e consequentemente nos permitir possuir um aprofundamento no campo da epistemologia.
A metodologia adotada para a resolução do trabalho será a bibliográfica.
2 DAVID HUME
David Hume foi um filosofo que viveu no período iluminista, nascido em 1711, Edimburgo na Escócia que pertence a Grã Bretanha. Foi um dos filósofos empiristas mais conceituados da Inglaterra e até mesmo do ocidente.
Hume tinha sua capacidade intelectual notável desde pequeno, ele já demonstrava ter capacidade para iniciar um ensino mais complexo por isso foi matriculado na universidade de Edimburgo por volta dos doze anos de idade sua família mantinha altas expectativas na aprendizagem do garoto que pode ser considerado um prodígio.
Seu pai era advogado, foi bem sucedido em sua carreira por isso deixou condição de investir nos estudos de Hume. Sua família mantinha a intenção de Hume seguir a carreira de seu pai, Hume decidiu não seguir na área jurídica e com suas próprias palavras disse:
"aversão intransponível a tudo, exceto ao caminho da filosofia e do conhecimento em geral; e enquanto [minha família] achava que eu estava a perscrutar Voet e Vinnius, Cícero e Virgílio eram os autores que secretamente devorava" (Hume, 1776).
David Hume possuía muito interesse na leitura de livros filosóficos mesmo com pouca idade. Isso mostra que para nós possuirmos capacidade intelectual e capacidade de opinar nas decisões diárias e governamentais por isso devemos possuir capacidade de leitura e interpretação de livros com isso possamos absorver conhecimento.
Quando tinha dezoito anos ele já possuía um vasto conhecimento filosófico, nesse momento de sua vida ele as aplicou tanto em estudos que dobrou o tempo de dedicação as estudos dedicando à matemática e a ciências naturais foi nesse momento de sua vida que ocorreu um colapso mental. Naquela época não havia uma medicina sofisticada para o diagnóstico de seu problema, esse colapso mental é um termo considerado não-médico. Esse colapso mental pode ser causado por uma depressão; decadência financeira ou desemprego, esse colapso não teve uma duração prolongada não muito séria porém marcante em sua vida, estudiosos no assunto dizem que esse colapso se originou pelo excesso de esforço mental e pela condição financeira que já não era das melhores nesse período de sua vida.
Após o trágico episódio ocorrido ele iniciou uma vida trabalhando no mundo do comercio tendo noções econômicas, ele trabalhou em uma indústria de açúcar neste período ele modificou a maneira de se escrever seu sobrenome de “Home” para “Hume” Porque havia uma dificuldade na pronuncia inglesa na interpretação de seu sobrenome “Home”, para ele seria importante essa troca para uma melhor pronuncia de seu sobrenome já que ele era mais falado e reconhecido nos grandes centros da Inglaterra como em Londres. Seu período trabalhando em comercio não teve muita duração e logo após foi se empenhando em seu estudo filosófico.
David Hume possuía e defendia as ideias empiristas de forma até radical. Empirismo basicamente é a fonte do conhecimento baseando-se nas experiências obtidas durante sua vida, tal fonte de conhecimento muito questionada anteriormente pela comunidade filosófica. Mas Hume defendia com firmeza os princípios empiristas, a escola empirista foi utilizada primeiramente na medicina na antiga Grécia, por tanto as experiências seriam a única forma de obter o conhecimento.
A forma de se iniciar seus conhecimentos seriam pela experiência segundo os empiristas, experiências obtidas ao decorrer da vida, John Locke é considerado o criador dessa filosofia empirista que conhecemos atualmente, esses princípios de empirismo foi principalmente explorado na Inglaterra e retratado por diversos filósofos ingleses.
David Hume mantinha seu posicionamento empirista cético, ele entrou em questionamentos com a causalidade que existia nas obras de filósofos.
Hume ele através de suas obras transmitiu muito conhecimento e questionamentos, após Hume os filósofos mantiveram muitas das suas ideias. Hume influenciou filósofos como: Adam Smith; Augusto Comte, Karl Popper, Bertrand Russel, Kant, entre outros.
David escreveu também algumas obras em relação religiosa como: História Natural da Religião e os Diálogos sobre Religião Natural, ambos possuíam críticas ao suicídio e a vida após a morte. Um acontecimento curioso foi que seu editor foi gravemente ameaçado nas vésperas dos lançamentos dos livros pelo conteúdo que havia contido nos livros.
Ele defendia muito o livre comercio juntamente com Adam Smith, Hume disse algo sobre si mesmo em uma das suas obras:
"um homem de disposição branda, de têmpera equilibrada, de humor franco, sociável e alegre, capaz de manter laços de afeição e pouco propenso a inimizades, e de grande moderação em todas as minhas paixões"(David Hume).
2.1 O HÁBITO E A CRENÇA
O hábito são os eventos que acontecem durante todo o momento de nossas vidas de maneira que resultado seja o mesmo ou um resultado que aconteça de maneira variável, são acontecimentos que nos envolvem de maneira perceptível a o nossos sentidos.
Basicamente um hábito se manifesta de maneira involuntária durante nossa vida ou acontece de maneira voluntaria exemplos: o sol “nascer” é um acontecimento que não temos relação, ou seja, que não possamos manipular; uma habito que é feito de maneira voluntaria pode ser considera um experimento cientifico como: teste de vacinas, que são feitos de maneira sucessivas para ver se o resultado permanece o mesmo.
Dentro desse contexto de habito e crença tem o que Hume falava de círculo vicioso que é explicado com suas palavras no breve trecho a seguir:
"Dissemos (...) que todas as nossas conclusões experimentais partem da suposição de que o futuro será conforme o passado. Por conseguinte, tentar provar esta última suposição por meio de argumentos prováveis, ou seja, argumentos relativos à existência, é evidentemente girar num círculo vicioso e tomar como assente o próprio que está em debate." (HUME: 1984, pp. 147-148)
Neste fragmento é possível observar que esse “círculo vicioso” que Hume nos apresenta temos a percepção de que ele está criticando a forma de comprovar um acontecimento utilizando acontecimentos anteriores que possuem um mesmo resultado, assim podemos interpretar que quanto mais nós utilizamos essa maneira de usar resultados de acontecimentos anteriores para de certa forma presumir que o mesmo acontecimento ocorra e tenha o mesmo resultado se tornaria um vício e cada vez mais usaríamos isso para presumir um acontecimento.
A crença é utilizarmos resultados de experiências antigas ou experiências cotidianas para adivinhar um acontecimento no futuro isso segundo Hume é incorreto porque não podemos acreditar em resultados que aconteçam mesmo de forma repetitiva, com isso teríamos muitas chances de cometer um erro já que se torna uma probabilidade não uma certeza e se tratando de probabilidade não temos que tornar ela uma certeza e sempre probabilidade deve ser tratada com incerteza.
Hume criticava algumas formas de contestar um experimento cientifico ou qualquer que seja seu ramo, os experimentos são feitos de maneira sucessivas que pretendem obter um resultado igual e aí esta a brecha para um mundo de suposições e incertezas exemplo: um laboratório faz 300 testes de uma vacina em animais todos possuem o mesmo resultado óbito gerado a um componente na vacina e com essa sequência de resultados pensamos se os 300 animais tiveram óbito ocasionado pelo componente o animal 301 vai ter o mesmo resultado dos outros, é aí que está a crença num resultado inesperado afinal o animal 301 que fizemos nesta suposição ele possui o mesmo resultado ou ele teve uma reação contraria. Isso levou muita polemica na sociedade e principalmente na comunidade científica e filosófica
2.2 IMPRESSÕES E IDEIAS
As impressões segundo Hume, que tinha seus pensamentos voltados ao empirismo seria resultado dos nossos sentidos emocionais e sensoriais como: visão, audição, tato, paladar, entre outros que envolvam percepções dos sentidos e justamente por serem acontecimentos rotineiros e que de alguma nos mecha emocionalmente, e por ser acontecimentos que envolve nossos sentidos e emoções seria a forma mais impactante e eficaz de fazer nosso raciocino formular uma ideia, essa ideia é moldável e gerada na nossa mente graças as impressões.
Em nosso mundo temos experiências, emoções e os sentidos corporais que são um receptador que faz com que nós sabemos o que vimos e sentimos, que são a forma inicial de se obter um conhecimento seguro do que está ao nosso redor e por isso são mais seguras de se acreditar quando se tem o princípio empirista. As impressões são algo marcante que acontece tem esse nome impressão no momento em que ela está ocorrendo exemplo: quando se queima a pele temos a sensação da queimadura logo após ela se curar quando lembramos desta queimadura e lembramos da sensação temos algo mais simples e duvidoso que é apenas uma lembrança.
As ideias são uma espécie de fruto das impressões por isso é possível adquirir uma ideia somente através das impressões, as ideias podem possuir diversas maneiras de se compreender por exemplo: um indivíduo ele tem uma experiência tropeçando numa pedra mas acha que foi por causa do seu cadarço, aí ele tem a ideia incorreta de um acontecimento, por isso possamos interpretar nas obras de Hume que as ideias são frágeis mas as impressões são verídicas e de alta credibilidade.
As ideias também podem ser frágeis por serem guardadas em nossa memória e nossa memória pode ter algum problema afetando na compreensão de uma ideia. A ideia também pode ser de forma fantasiosa modificada com nossa criatividade, aí existe uma subdivisão de ideias.
Ideias simples são lembranças de suas impressões que aconteceram recentemente sem passar por fantasias ou pela imaginação exemplo: me queimei do sol semana passada e hoje estou lembrando desse acontecido.
Ideias de grua elevado de complexidade são aquelas ideias que aconteceram a um longo tempo ou foi alterada de forma imaginaria pela nossa criatividade, quando você faz uma junção entre duas ou mais ideias temos uma ideia complexa e por isso não devemos confiar porque essa junção se deve pela nossa criatividade, por isso não damos credibilidade já que é mais fácil essa ideia não existir do que existir. Por isso devemos ter cuidado com nossa criatividade possamos misturar duas ideias sem mesmo perceber e depois defender essa ideia pensando ser verdadeira e genuína exemplo: nos vimos um cavalo mês passado em uma visita a uma fazenda, lá também vimos um touro e pensamos criativamente como seria um cavalo com chifres daí se origina uma ideia de um ser imaginaria que seria o unicórnio, esses tipos de ideias não possuem o mínimo de criatividade já que são seres alegóricos e criados através de fantasia e pelo simples motivo de niquem ter visto tal criatura com respectivas características.
David Hume era contra as ideias inatas que eram ideias já constituídas antes do indivíduo nascer, essas ideias inatas também podem ser o princípio de que já temos ideias como se fosse um instinto. David era contra, segundo ele só havia um modo de se adquirir uma ideia que seria através das impressões.
2.3 AS RELAÇÕES DE CAUSALIDADES
As relações de causalidade é algo de nossa mente que faz com que nós interagimos um evento com outro, isso é possível graças ao nosso conhecimento e imaginação e as várias experiências que ocorrem durante a nossa vida que faz com que nosso cérebro faça ligações entre eventos diferentes.
Não podemos julgar que um evento acontecerá após um outro achando que evento x vai gerar evento y. Esse julgamento precipitado é incorreto porque devemos saber o resultado mesmo que o resultado sempre ocorra.
Essa ligação entre um objeto e outro pode ocorrer principalmente nas pessoas mais experientes que já viram diversos acontecimentos e ao reparar em objetos familiares a essa pessoa ela faz uma ligação entra um e outro só pelo simples fato de que na maioria das vezes que viu esses objetes eles faziam uma ligação física, com isso essa pessoa frequentemente vai fazer essa relação entre um e outro.
Nós não possuímos tamanho poder ou conhecimento para julgar que um objeto, evento e conhecimento se conectam com outro. Isso é incorreto mas comumente inevitável já que todos temos criatividade de se ligar um evento a outro e de dizer que após um acontecimento outro irá acontecer.
As relações de causalidade são como uma comparação de duas ideias. As relação são suposições de humanas.
Hume quando se expos sua tese de causalidade mantinha nela o princípio que uma coisa tem ralação com outra em um mesmo tempo. Nós mesmo temos imaginação de causa e consequência essa relação e considerada uma relação de causalidade, mesmo que sejam fenômenos distantes, que se nós analisarmos um acontecimento ao outro não tem muito sentido exemplo: imaginamos uma fogueira e evitamos de fazer porque achamos que irá fazer fumaça, esta forma de se antecipar um acontecimento de forma mental é considerada um erro porque se trata de incerteza, nada garante que irá mesmo acontecer um evento após um outro.
2.4 O CETICISMO DE DAVID HUME
Ceticismo, é de forma básica uma corrente filosófica que possui como forma de extrair conhecimento através do questionamento das nossa questões de caráter filosófico. Dentro do ceticismo existem vários graus de céticos ou mesmo estilos diferentes.
Ceticismo religioso, neste estilos de ceticismo são tratados temas de caráter religioso, a religiosidade é questionada e posta em dúvida todos temas religiosos. Muitos dos filósofos céticos não acreditam na religião.
Ceticismo cientifico, aqui são manifestadas situação encontradas no tema da ciência, que utilizam maneiras e métodos científicos para resolver as questões, tentando chegar ao um argumento plausível que comprovem ou negam determinada questão nela tratada.
Hume foi um filosofo cético considerado um cético extremo, questionando até mesmo a ciência, ele aboliu a causalidade botando a ciência experimental em debate.
Mesmo sendo considerado um filosofo cético extremo ele possuía um ceticismo sintético, todos nos apesar de se considera um cético a pessoa não vai duvidar de tudo, porque se ele duvida de tudo logo a própria ação questionar vai ser questionado, logicamente um cético extremo não duvidaria de certas questões, exemplo: Hume ao colocar uma agua para congelar ele esperaria que a água ficaria sólida, não duvidam desse processo.
Hume foi um filosofo cético, porém muito respeitado pela comunidade filosófica, ele tinha um posicionamento que tentava a resolução de dúvidas que ele e a sociedade possuía, tendo um posicionamento cético ele tenta solucionar e obter maiores conhecimentos sobre as questões que envolvem a razão, e com isso disponibilizando as questões duvidosas e necessária para a sociedade. Ele se negava a utilizar a lógica indução juntamente com a probabilidade que a ciência moderna utiliza em suas metodologias de testes, pensava ele que a probabilidade se trata de incertezas e sendo assim seriam difíceis de se aplicar uma regra universal.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que ao termino deste trabalho foi retratada diversas questões epistemológicas sobre a filosofia empirista. Trabalhando com determinadas questões sobre a forma que nós pensamos e agimos em diversas situações, que foram resolvidas.
Aqui neste trabalho foram extraída as principais teorias de David Hume, está obra declara situações filosóficas que retratam a natureza humana.
Foi possível observar que Hume ele foi um filosofo cético que constantemente criticava a causalidade, ele questionava muito as situações de causalidade.
Após um longa pesquisa bibliográficas concluímos que devemos constantemente fazermos leituras de obras filosóficas, mesmo sem o intuito de uma nota respectiva há um trabalho. Nesta obra de Hume possui temas que tem a capacidade de nós modificar a maneira de pensar. O maior aprendizado aqui contido é que devemos questionar, mesmo que o tema a ser questionado seja superior ao seu conhecimento.
Neste trabalho será retrato o filosofo David Hume nascido na Escócia que utilizava a filosofia empirista.
O tema a ser trabalhado está ligado à o empirismo corrente filosófica que acredita ser a experiência a fonte mais confiável para adquirir o conhecimento, se enquadrando no campo da epistemologia.
A problemática do assunto é o continuo questionamento da fonte dos conhecimentos humanos se são confiáveis ou questionáveis, focando em solucionar ou encontrar um entendimento na questão do surgimento das ideias.
Objetivo geral: chegar ao entendimento da questão epistemológica que se encontra nos pensamentos de David Hume. Objetivo especifico: elaborar um trabalho a respeito dos temas: o habito e a crença, as impressões e as ideias, relações de causalidade, ceticismo de David Hume, todos temas englobando nos pensamentos de David Hume.
O seguinte trabalho foi solicitado através do orientador Eder de Almeida da matéria de filosofia no colégio estadual Olavo Bilac com o intuito de nos apresentar ABNT e consequentemente nos permitir possuir um aprofundamento no campo da epistemologia.
A metodologia adotada para a resolução do trabalho será a bibliográfica.
2 DAVID HUME
David Hume foi um filosofo que viveu no período iluminista, nascido em 1711, Edimburgo na Escócia que pertence a Grã Bretanha. Foi um dos filósofos empiristas mais conceituados da Inglaterra e até mesmo do ocidente.
Hume tinha sua capacidade intelectual notável desde pequeno, ele já demonstrava ter capacidade para iniciar um ensino mais complexo por isso foi matriculado na universidade de Edimburgo por volta dos doze anos de idade sua família mantinha altas expectativas na aprendizagem do garoto que pode ser considerado um prodígio.
Seu pai era advogado, foi bem sucedido em sua carreira por isso deixou condição de investir nos estudos de Hume. Sua família mantinha a intenção de Hume seguir a carreira de seu pai, Hume decidiu não seguir na área jurídica e com suas próprias palavras disse:
"aversão intransponível a tudo, exceto ao caminho da filosofia e do conhecimento em geral; e enquanto [minha família] achava que eu estava a perscrutar Voet e Vinnius, Cícero e Virgílio eram os autores que secretamente devorava" (Hume, 1776).
David Hume possuía muito interesse na leitura de livros filosóficos mesmo com pouca idade. Isso mostra que para nós possuirmos capacidade intelectual e capacidade de opinar nas decisões diárias e governamentais por isso devemos possuir capacidade de leitura e interpretação de livros com isso possamos absorver conhecimento.
Quando tinha dezoito anos ele já possuía um vasto conhecimento filosófico, nesse momento de sua vida ele as aplicou tanto em estudos que dobrou o tempo de dedicação as estudos dedicando à matemática e a ciências naturais foi nesse momento de sua vida que ocorreu um colapso mental. Naquela época não havia uma medicina sofisticada para o diagnóstico de seu problema, esse colapso mental é um termo considerado não-médico. Esse colapso mental pode ser causado por uma depressão; decadência financeira ou desemprego, esse colapso não teve uma duração prolongada não muito séria porém marcante em sua vida, estudiosos no assunto dizem que esse colapso se originou pelo excesso de esforço mental e pela condição financeira que já não era das melhores nesse período de sua vida.
Após o trágico episódio ocorrido ele iniciou uma vida trabalhando no mundo do comercio tendo noções econômicas, ele trabalhou em uma indústria de açúcar neste período ele modificou a maneira de se escrever seu sobrenome de “Home” para “Hume” Porque havia uma dificuldade na pronuncia inglesa na interpretação de seu sobrenome “Home”, para ele seria importante essa troca para uma melhor pronuncia de seu sobrenome já que ele era mais falado e reconhecido nos grandes centros da Inglaterra como em Londres. Seu período trabalhando em comercio não teve muita duração e logo após foi se empenhando em seu estudo filosófico.
David Hume possuía e defendia as ideias empiristas de forma até radical. Empirismo basicamente é a fonte do conhecimento baseando-se nas experiências obtidas durante sua vida, tal fonte de conhecimento muito questionada anteriormente pela comunidade filosófica. Mas Hume defendia com firmeza os princípios empiristas, a escola empirista foi utilizada primeiramente na medicina na antiga Grécia, por tanto as experiências seriam a única forma de obter o conhecimento.
A forma de se iniciar seus conhecimentos seriam pela experiência segundo os empiristas, experiências obtidas ao decorrer da vida, John Locke é considerado o criador dessa filosofia empirista que conhecemos atualmente, esses princípios de empirismo foi principalmente explorado na Inglaterra e retratado por diversos filósofos ingleses.
David Hume mantinha seu posicionamento empirista cético, ele entrou em questionamentos com a causalidade que existia nas obras de filósofos.
Hume ele através de suas obras transmitiu muito conhecimento e questionamentos, após Hume os filósofos mantiveram muitas das suas ideias. Hume influenciou filósofos como: Adam Smith; Augusto Comte, Karl Popper, Bertrand Russel, Kant, entre outros.
David escreveu também algumas obras em relação religiosa como: História Natural da Religião e os Diálogos sobre Religião Natural, ambos possuíam críticas ao suicídio e a vida após a morte. Um acontecimento curioso foi que seu editor foi gravemente ameaçado nas vésperas dos lançamentos dos livros pelo conteúdo que havia contido nos livros.
Ele defendia muito o livre comercio juntamente com Adam Smith, Hume disse algo sobre si mesmo em uma das suas obras:
"um homem de disposição branda, de têmpera equilibrada, de humor franco, sociável e alegre, capaz de manter laços de afeição e pouco propenso a inimizades, e de grande moderação em todas as minhas paixões"(David Hume).
2.1 O HÁBITO E A CRENÇA
O hábito são os eventos que acontecem durante todo o momento de nossas vidas de maneira que resultado seja o mesmo ou um resultado que aconteça de maneira variável, são acontecimentos que nos envolvem de maneira perceptível a o nossos sentidos.
Basicamente um hábito se manifesta de maneira involuntária durante nossa vida ou acontece de maneira voluntaria exemplos: o sol “nascer” é um acontecimento que não temos relação, ou seja, que não possamos manipular; uma habito que é feito de maneira voluntaria pode ser considera um experimento cientifico como: teste de vacinas, que são feitos de maneira sucessivas para ver se o resultado permanece o mesmo.
Dentro desse contexto de habito e crença tem o que Hume falava de círculo vicioso que é explicado com suas palavras no breve trecho a seguir:
"Dissemos (...) que todas as nossas conclusões experimentais partem da suposição de que o futuro será conforme o passado. Por conseguinte, tentar provar esta última suposição por meio de argumentos prováveis, ou seja, argumentos relativos à existência, é evidentemente girar num círculo vicioso e tomar como assente o próprio que está em debate." (HUME: 1984, pp. 147-148)
Neste fragmento é possível observar que esse “círculo vicioso” que Hume nos apresenta temos a percepção de que ele está criticando a forma de comprovar um acontecimento utilizando acontecimentos anteriores que possuem um mesmo resultado, assim podemos interpretar que quanto mais nós utilizamos essa maneira de usar resultados de acontecimentos anteriores para de certa forma presumir que o mesmo acontecimento ocorra e tenha o mesmo resultado se tornaria um vício e cada vez mais usaríamos isso para presumir um acontecimento.
A crença é utilizarmos resultados de experiências antigas ou experiências cotidianas para adivinhar um acontecimento no futuro isso segundo Hume é incorreto porque não podemos acreditar em resultados que aconteçam mesmo de forma repetitiva, com isso teríamos muitas chances de cometer um erro já que se torna uma probabilidade não uma certeza e se tratando de probabilidade não temos que tornar ela uma certeza e sempre probabilidade deve ser tratada com incerteza.
Hume criticava algumas formas de contestar um experimento cientifico ou qualquer que seja seu ramo, os experimentos são feitos de maneira sucessivas que pretendem obter um resultado igual e aí esta a brecha para um mundo de suposições e incertezas exemplo: um laboratório faz 300 testes de uma vacina em animais todos possuem o mesmo resultado óbito gerado a um componente na vacina e com essa sequência de resultados pensamos se os 300 animais tiveram óbito ocasionado pelo componente o animal 301 vai ter o mesmo resultado dos outros, é aí que está a crença num resultado inesperado afinal o animal 301 que fizemos nesta suposição ele possui o mesmo resultado ou ele teve uma reação contraria. Isso levou muita polemica na sociedade e principalmente na comunidade científica e filosófica
2.2 IMPRESSÕES E IDEIAS
As impressões segundo Hume, que tinha seus pensamentos voltados ao empirismo seria resultado dos nossos sentidos emocionais e sensoriais como: visão, audição, tato, paladar, entre outros que envolvam percepções dos sentidos e justamente por serem acontecimentos rotineiros e que de alguma nos mecha emocionalmente, e por ser acontecimentos que envolve nossos sentidos e emoções seria a forma mais impactante e eficaz de fazer nosso raciocino formular uma ideia, essa ideia é moldável e gerada na nossa mente graças as impressões.
Em nosso mundo temos experiências, emoções e os sentidos corporais que são um receptador que faz com que nós sabemos o que vimos e sentimos, que são a forma inicial de se obter um conhecimento seguro do que está ao nosso redor e por isso são mais seguras de se acreditar quando se tem o princípio empirista. As impressões são algo marcante que acontece tem esse nome impressão no momento em que ela está ocorrendo exemplo: quando se queima a pele temos a sensação da queimadura logo após ela se curar quando lembramos desta queimadura e lembramos da sensação temos algo mais simples e duvidoso que é apenas uma lembrança.
As ideias são uma espécie de fruto das impressões por isso é possível adquirir uma ideia somente através das impressões, as ideias podem possuir diversas maneiras de se compreender por exemplo: um indivíduo ele tem uma experiência tropeçando numa pedra mas acha que foi por causa do seu cadarço, aí ele tem a ideia incorreta de um acontecimento, por isso possamos interpretar nas obras de Hume que as ideias são frágeis mas as impressões são verídicas e de alta credibilidade.
As ideias também podem ser frágeis por serem guardadas em nossa memória e nossa memória pode ter algum problema afetando na compreensão de uma ideia. A ideia também pode ser de forma fantasiosa modificada com nossa criatividade, aí existe uma subdivisão de ideias.
Ideias simples são lembranças de suas impressões que aconteceram recentemente sem passar por fantasias ou pela imaginação exemplo: me queimei do sol semana passada e hoje estou lembrando desse acontecido.
Ideias de grua elevado de complexidade são aquelas ideias que aconteceram a um longo tempo ou foi alterada de forma imaginaria pela nossa criatividade, quando você faz uma junção entre duas ou mais ideias temos uma ideia complexa e por isso não devemos confiar porque essa junção se deve pela nossa criatividade, por isso não damos credibilidade já que é mais fácil essa ideia não existir do que existir. Por isso devemos ter cuidado com nossa criatividade possamos misturar duas ideias sem mesmo perceber e depois defender essa ideia pensando ser verdadeira e genuína exemplo: nos vimos um cavalo mês passado em uma visita a uma fazenda, lá também vimos um touro e pensamos criativamente como seria um cavalo com chifres daí se origina uma ideia de um ser imaginaria que seria o unicórnio, esses tipos de ideias não possuem o mínimo de criatividade já que são seres alegóricos e criados através de fantasia e pelo simples motivo de niquem ter visto tal criatura com respectivas características.
David Hume era contra as ideias inatas que eram ideias já constituídas antes do indivíduo nascer, essas ideias inatas também podem ser o princípio de que já temos ideias como se fosse um instinto. David era contra, segundo ele só havia um modo de se adquirir uma ideia que seria através das impressões.
2.3 AS RELAÇÕES DE CAUSALIDADES
As relações de causalidade é algo de nossa mente que faz com que nós interagimos um evento com outro, isso é possível graças ao nosso conhecimento e imaginação e as várias experiências que ocorrem durante a nossa vida que faz com que nosso cérebro faça ligações entre eventos diferentes.
Não podemos julgar que um evento acontecerá após um outro achando que evento x vai gerar evento y. Esse julgamento precipitado é incorreto porque devemos saber o resultado mesmo que o resultado sempre ocorra.
Essa ligação entre um objeto e outro pode ocorrer principalmente nas pessoas mais experientes que já viram diversos acontecimentos e ao reparar em objetos familiares a essa pessoa ela faz uma ligação entra um e outro só pelo simples fato de que na maioria das vezes que viu esses objetes eles faziam uma ligação física, com isso essa pessoa frequentemente vai fazer essa relação entre um e outro.
Nós não possuímos tamanho poder ou conhecimento para julgar que um objeto, evento e conhecimento se conectam com outro. Isso é incorreto mas comumente inevitável já que todos temos criatividade de se ligar um evento a outro e de dizer que após um acontecimento outro irá acontecer.
As relações de causalidade são como uma comparação de duas ideias. As relação são suposições de humanas.
Hume quando se expos sua tese de causalidade mantinha nela o princípio que uma coisa tem ralação com outra em um mesmo tempo. Nós mesmo temos imaginação de causa e consequência essa relação e considerada uma relação de causalidade, mesmo que sejam fenômenos distantes, que se nós analisarmos um acontecimento ao outro não tem muito sentido exemplo: imaginamos uma fogueira e evitamos de fazer porque achamos que irá fazer fumaça, esta forma de se antecipar um acontecimento de forma mental é considerada um erro porque se trata de incerteza, nada garante que irá mesmo acontecer um evento após um outro.
2.4 O CETICISMO DE DAVID HUME
Ceticismo, é de forma básica uma corrente filosófica que possui como forma de extrair conhecimento através do questionamento das nossa questões de caráter filosófico. Dentro do ceticismo existem vários graus de céticos ou mesmo estilos diferentes.
Ceticismo religioso, neste estilos de ceticismo são tratados temas de caráter religioso, a religiosidade é questionada e posta em dúvida todos temas religiosos. Muitos dos filósofos céticos não acreditam na religião.
Ceticismo cientifico, aqui são manifestadas situação encontradas no tema da ciência, que utilizam maneiras e métodos científicos para resolver as questões, tentando chegar ao um argumento plausível que comprovem ou negam determinada questão nela tratada.
Hume foi um filosofo cético considerado um cético extremo, questionando até mesmo a ciência, ele aboliu a causalidade botando a ciência experimental em debate.
Mesmo sendo considerado um filosofo cético extremo ele possuía um ceticismo sintético, todos nos apesar de se considera um cético a pessoa não vai duvidar de tudo, porque se ele duvida de tudo logo a própria ação questionar vai ser questionado, logicamente um cético extremo não duvidaria de certas questões, exemplo: Hume ao colocar uma agua para congelar ele esperaria que a água ficaria sólida, não duvidam desse processo.
Hume foi um filosofo cético, porém muito respeitado pela comunidade filosófica, ele tinha um posicionamento que tentava a resolução de dúvidas que ele e a sociedade possuía, tendo um posicionamento cético ele tenta solucionar e obter maiores conhecimentos sobre as questões que envolvem a razão, e com isso disponibilizando as questões duvidosas e necessária para a sociedade. Ele se negava a utilizar a lógica indução juntamente com a probabilidade que a ciência moderna utiliza em suas metodologias de testes, pensava ele que a probabilidade se trata de incertezas e sendo assim seriam difíceis de se aplicar uma regra universal.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que ao termino deste trabalho foi retratada diversas questões epistemológicas sobre a filosofia empirista. Trabalhando com determinadas questões sobre a forma que nós pensamos e agimos em diversas situações, que foram resolvidas.
Aqui neste trabalho foram extraída as principais teorias de David Hume, está obra declara situações filosóficas que retratam a natureza humana.
Foi possível observar que Hume ele foi um filosofo cético que constantemente criticava a causalidade, ele questionava muito as situações de causalidade.
Após um longa pesquisa bibliográficas concluímos que devemos constantemente fazermos leituras de obras filosóficas, mesmo sem o intuito de uma nota respectiva há um trabalho. Nesta obra de Hume possui temas que tem a capacidade de nós modificar a maneira de pensar. O maior aprendizado aqui contido é que devemos questionar, mesmo que o tema a ser questionado seja superior ao seu conhecimento.
Comentários
Postar um comentário